sábado, 11 de dezembro de 2010

Elysium...


Me sinto como se meu coração se liquefizesse
e toda benevolência escorresse sobre as mãos...
comecei a temer esplendores
comecei a aplacar toda caridade, a tal ponto que
se eu erguer as mãos ao céu, dando sombras a luz
a densa escuridade vai embeber a tristeza,
cobrindo imagens de choro, serenando a tua .
No centro desse crepúsculo sem fim
a fim de buscar a luz,
para achar tuas mãos e ata-lás as minhas...

mesmo que as venturas se pintem de preto

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Requiem for N...


A datar dessa nova falsa liberdade
Procuramos feito crias por uma nova figura desavinda,
transversalmente dessa recente moldura de psique...
Tua alma foi por vezes meu pior pecado
Mil unidades de rosas teriam forças para florescer,
se regássemos mil unidades de novos conceitos

Dê-me novas razões para lhe amar...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Lado-Alado


Tenho submergido em fatos e fotos que sempre exigi a não existência
Com os lábios gélidos,
estava certo que não havia razão para conter lágrimas
Quando lhe vi, tu estavas com feição tristonha
Não pude fazer coisa alguma
Nasceu tanto ódio próprio, que apeteci a morte...
Nomeei tu que és p'ra mim singular...

Será que ficaremos assim, lado a lado?

sábado, 27 de novembro de 2010

A Dança...

Cobicei a morte, já havia cerrado meus olhos...
Cobicei tudo o que me faria regressar ao pó
Cobicei suprimir minhas memórias e dormir
Céu nebuloso, chuva de resplandecente cores mortas
O pretérito que apraz, soa como uma mentira
E a água que despenca, me golpeava sussurrando
"cesse as recaídas, as curvaturas da vida"
Turbulência, que se acasalam com as trocas de palco.

Como será desabar?

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quantos Abris eu terei que ver antes do fim?

Antes do cessar da alvorada, eu despertei por vezes...
Eu, quem não pode lhe dar teus amores sonhados,
sou teu único, que insiste em estar aqui por ti
Eu que já não tenho fobia de teu negrume...
Águas que não cessam, chuva de respirações
Perseverantes desassossego, a sua imagem permanece na minh'alma

Um alvore mais longo que o usual...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Rest in a peace?

Um descorado areal desvanecido pelo vazio,
os pássaros já deixaram de gozar do apenso de cores celestes
A descompostura ressequida das plumas bradando para a bruma...
um cárcere infinito...
Quando o céu é coberto com tintas aflitas,
As venturas são obrigadas a tornar-se custosas de se encontrar
Então agarre sua jaula
Dilacere-a, e venha voar distante

...p'ra um novo e infinito dia

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Antes de eu perceber, eu estava sonhando...

Quando o calor de fim de ano da entrada,
a madrugada se dissipa em chuva
em sigilo eu junto os cacos que de mim sobraram
Quando o outono cessar certamente estarei
encurtando meu fluido cabelo negro
Meu bem, por tempos estive apartado do seu rosto
e já me faltam memórias de seus traços
o que ainda não quer ir embora é o mau cheiro de seu cigarro
Esperando todos os dias não tem sido bastante,
dolorosamente o ciclo nunca termina
As desavenças mais uma vez se repetem
Esse é minha tinta, indissolúvel, insolvível...
Meu andar de súpito...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Don't Ever...

Fico agradecido por tu teres apoiado-me superficialmente...
Tenho asco a vocês, que as claras são tão susceptíveis a mentir tristezas,
e em costas deleitam-se rindo de teus ludíbrios...
Meu “em vida”, é por muitas vezes “póstumo” pra ti.
Meus recentes sentimentos me dilaceram...
Quiçá se tu me encontrares abatido,
não coloques flor em lugares por onde andei.
Ainda não preciso de teu penar
Tu quem criou minha falta de sentimentos...
E estamos nos matando pela mesma falta de sentimento.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Bixo-Papão

Tua mão atada tão vigorosamente
a minha mão imunda...
Eu caminhando nesse grande quadro fanal de astros
vertidos sobre minhas raízes
De modo que nunca deixasse a posse de tua mão,
De modo que nossos corações íntimos tivessem total força
a ponto de jamais ser maltratado.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sempre aqui...

Os dias manam sem cessar, e conservo-me unido ao pretérito...
Vou de encontro à procura de teus traços, onde estás?
A chuva baila cobrindo-me.
Àquele penoso e lacónico adeus, diluiu com à água...
Em tempo nenhum esquecerei o pranto que tu derramou,
tua temperatura, nesse diorama de sentimentos...
Em algum tempo tu não mais me narrarás outra vez sobre teus sonhos
Ainda não posso atacar de frente a nossa despedida...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Como um mau temperamento pró-rainha em um baile de boas vindas...


Levanto-me p'ra um dia mais...
O terno palpitar do meu coração exerce sua função
como um relógio à ficar um dia menos de vida.
Palavras permutadas,
e sentimentos expostos...
já não trazem discernimento
A atroz caça por entendimento sem sentido...
Tudo perece sozinho
Perfeição agradável à vista não é mais uma fotografia do céu
É somente uma Quimera...

Nada completa...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Regressivo?

A cada camada de minhas bonecas russas
um novo sentimento derramado, que mantém o amanhã.
Vigores cerrados, vidros nas vísceras...
A expectativas não mais brilham em meus olhos turvos,
como um céu de âmbar que escorre lágrimas a cada pôr do sol.
Um sonho de Serafim, com asas fracas e coroas caídas.
Sombras de magoas em tons pastéis
sentimentos de seda...
Quando aprenderemos suprimir a poluição do nosso amor?

sábado, 2 de outubro de 2010

Crisol...

Eu aguo minhas chagas pretendendo conter infecções.
Um enfermo não dotado de razão,
As verdades ofuscam-se.
Uma ideia quimérica de perfeição e ânimo sentimental
Deu existência a um coração dividido em pedaços.
Buscando auferir minhas dádivas inerentes...
Às vezes o mundo por completo faz-se meu inimigo.
Mas vou permanecer com meus pés ao chão e erguer a cabeça

Felonia...

Nem todo meu vocábulo estaria sujeito
a fazer descrição dos meus sentimentos.
A impressão de estar abraçando o seu fantasma.
Tenho residido em minhas próprias expectativas,
de que coisas hão de mudar.
Mas a quem ludibrio com esse blábláblá?
Pereço cheio de temores e tumores.
Espero que experimente como é se sentir ao estar no amor...
Estejas certa que meus sentimentos não foram sentimentos frívolos.
E se existir arrependimentos que possamos dividir, como vamos nomeá-lo?
Filho morto?!

sábado, 18 de setembro de 2010

Labéu...

O desprazer extraído de falhas do meu efémero deleite
de baralhar seus passos,
Eu lhe estava olhando... é tudo uma ilusão?
Veio acontecendo em velocidades instantâneas,
mas nada se redefiniu...
sepultado pelas nossas discordâncias
e pelos meus sentimentos malbaratados,
Meus passos p'ra perto de ti foram ofuscados à vista
Não entendo mais nada... por que sou obrigado a prosseguir,
me machucando quando já estou ferido a fim de não mais suportar?
permaneço chegando em casa com pensamentos excessivos.
Daria muito p'ra dias assim não se repetirem...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ajuste, supra ou siga...


Se tu estenderes tuas mãos, os astros, que dariam queda,
conservarão-se alcançáveis
As ideias quiméricas que gastei sem proveito estão a pó solúvel
Sem saber qual espaço percorrer... qual meu rumo...
Como um noctívago vou transpor ao crepúsculo em meio a esta barulhada
Em minhas vísceras já não existem mais nada
Nem os sentimentos que se molham se amparam
Me cessando de vida quando der parecer minha ruína
me toque leve com beijos doces
Porventura adormeça-me contigo em sonhos aprazíveis

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

love u only...

A chuva se sustenta desabando,
se isso for saciando o teu querer,
deixe-me harmonizar nossos sentimentos que perecem em minhas ilusões
tuas normas despojam mesmo minhas preces a ti
Erguendo meus clamores no interior destas chagas que me enlaçam
Não posso tirar a vida d'esse sentimento deformado
Mesmo que minha ardente psique se converta em cinzas
se tu remanesceres pura
Me pegues para ti
ate-se em mim suavemente para ti...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tevere...

Teria prazer em findar todas minhas causas incompletas.
Tenho vivido para conceber de uma forma nítida todos meus desejos e anseios
todos os acontecimentos que me fazem vociferar, tu podes ouvir?
por meus meios erróneos de fazer as coisas isentas de segurança,
não tenho posse de algum lugar de descanso.
a todo tempo sou agradecido à tua amabilidade, por este motivos espero me fortalecer.
vem se tornando quimérico, mas já venho aceitando a dor
os fatos vem seguindo fora de regularidade.
p'ra me compreender, tape os olhos, até que todas as falhas desapareçam.
p'ra continuar em frente, benquisto todos meus sentimentos inimigos...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Eu infausto colhedor de seu indolentes sentimentos

Onde estás tu a quem em psique proferi minhas íntegras juras de amor?
Todo sentimento que jurei jorrar
e assim fiz jorrando tão veloz que ficaram as moscas
como um borrão melado no chão insalubre dos sentimentos falhos
em que me encontro...
Onde estás tu que protegida por pessoas que diziam tu seres a grande merecedora de afectos verdadeiros
que nem se quer tive chance de proferi-los...
Onde estás tu que me cravas o punhal
sem se quer olhar em meus olhos enquanto caio
e me dissipo insonoros gritos dolorosos
ao vazio em que se encontram meus sentimentos
Onde estás tu que ainda sobre todos os pesares
me faz deleitar da dor de lhe querer...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Reunindo peças caídas

Conservo-me observando...
Memórias deste pretérito sucedido há pouco,
são cortantes como o vidro
Tua suavidade não tem dado abraços recíproco
n'este ser não completo que tenho sido.
Eu que já tenho conhecimento da dor de paixões instantâneas
estou provando a dor de lhe perder vagarosamente.
Não podemos acariciar-nos, com mãos secas...
Me ajude a nos hidratar

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Chuva insípida, paixão estrénua


Almejo me fartar de ternos beijos
transpondo à perda da força que ameaçam lhe tomar
Tua pele meiga, inundada em brando amor
fez indiciar um eu que buscaria lhe fazer sorrir
até em maiores chuvas...

Na próxima chuva,
colocarei meu guarda-chuva sobre você...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Incerta e volátil... todavia lhe desejo

O aroma do sereno, o vento gélido, as nuvens tempestuosas
Mesmo em dias piores, se tu viesses em minha companhia
lhe concedia minha integra afeição...
Tanta afeição que jorraria
Pra onde tu voastes com este tempo?
Encontrei meus sentimentos
Estou convencido que quero-lhe junto
Aviste, o sol luzindo brandamente...
E repouse tuas asas em meus ombros...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pise com cuidado...

Tenho me prendido em ocasiões bastante sentimentalistas
agindo por puro impulso e emoção...
e eu que todo tempo me acautelo a ser racional
tenho sofrido bastante por antecipação
e por acontecimentos banais...
Minha garganta estorva minha voz,
não possuo vigor algum p'ra gritar
Estou oculto nesta vicissitude
Me diz...
em qual lugar estou agora?
me livre, ou fique comigo até eu adormecer...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Meia dúzia de palavras p'ra você me gostar mais...

Eles parecem fazer acenos ao meu redor,
em círculos...
sei que tudo que tens por mim é um tratado de afeição
e sei que ainda é oco...
em que momento comecei a desvanecer?
Hoje acordei com os galos...
se foi o tempo em que os remédios produziam efeito
se foi o tempo que dormir fazia diferença
e com a aurora todos problemas se quebravam
e o sentimentos por ti eram só meros sentimentos
se foi o tempo em que tu me olhavas com outros olhos
e eu sorria por ter todas as certezas...

Miranda, esse espírito não é só mais santo...

Tu ouve ruídos?
Eu desejo estacar o tempo deste modo
Misturado nestes dias aprazíveis... todas as coisas expeliam brilho
Eu deveria ter compreendido todo parecer
Somente estas promessas verbais não vínculadas ressoam vazias
Procurarei prolongar o sono e sonhar
A folhagem seca bailando naquela aragem,
amontoa em cúmulo em meu coração
Tu jamais oculta-se
Não mais vou lhe segurar

A partir deste momento tudo vindo de mim será diferente

sábado, 21 de agosto de 2010

Ouça fechar...

Mais uma sujeição a alto-restauração dissipada,
a lucidez ainda continua falha
Essas passagens que eu apetecia jamais escrever
Mais um vulgar momento de pânico entrelaçado em contos passados
O meu superior nem chegou próximo...
Amorosamente dominado pelo pretérito, eu repugno mais que ti
Naufragado por um tempo nessa despedida
Me arraste pra casa, p'ros remédios
E por todo seu rancor, me acuse
A todo tempo tranjei o pressentimento de que tu parecia a inimiga perfeita
Eu teria prazer se tudo isso desaparecesse
Eu vou fazer o possível pra queimar nosso "ontem"
Quando tu estiveres azul e aprazível, tu verás o que se tornou.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sentimentos, narcolepsia e uns goles de seus líquidos...

Então compreendi, há pouco tempo na alvorada,
que estou entregue ao sono.
O cenário, que não fica ao meu modo, apenas torna-me desatento.
Por não poder ir de encontro a ti quando bem quiser,
fecho os olhos, me liquefaço em sentimentos narcolépticos,
até a manhã ou depois.
Onde cravarei meus encantamentos por ti em realidade...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Predilecção?

A via ladeada de casa expelia brilho sob o crepúsculo
Um barulho constante, assestado ao vento, impos-me a ir de encontro a ti.
Teu coração palpitava e ocilava constantemente
Eu prestava atenção em sua chaga
Eu esperava um impulso apressar-me p'ra estar junto a ti...

Agora a minha terra gira um pouco mais rápido

sábado, 14 de agosto de 2010

A incansável fábrica de ilusões...

Desabar uma vez mais...
Venerar sozinho a proximidade que tornamos real...
E pensar em como mais uma vez me deixei escravizar...
tão trágico...
Enternecimento...
Um amor naufragado...
Um amor caído em ruína...
Um amor perdido...
O amor perdido ...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

13 degraus


Um sorriso sem sabor p'ra essa distância desfalecida...
Tão penosos são os dias que me vejo em seus caminhos.
Uma distância fria e rigida,
como ríspidas yamasakuras de cores borradas...
Se for hora, lembre-se
como as pétalas mortas caem
Se for hora, por favor não se esqueça...
Sou apenas o inútil sem vaidade.
Que não pôde ver as mãos que me estendias
Os beijos nasceram em engano e os ferimentos foram desculpados
Quando dei entender, mais uma vez não havia ninguém aqui...
não havia ninguém...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Um bom poema...

um bom poema
leva anos
cinco jogando bola,
mais cinco estudando sânscrito,
seis carregando pedra,
nove namorando a vizinha,
sete levando porrada,
quatro andando sozinho,
três mudando de cidade,
dez trocando de assunto,
uma eternidade, eu e você,
caminhando junto

(Paulo Leminski)

domingo, 8 de agosto de 2010

Tem cor

E tu vens com uma força fugaz
sem cessar seu charme tão Shannyn Sossamon
me colocando entre as amarras de teu olhar
e teu lábio carmesim me fazendo criar azos
p'ra ouvir palavras tuas...
Querendo cada vez estar perto de teu ar.

"Então vem, que é sempre cedo... Com você não vou ter medo!"

Prelúdio ao perdedor procurando mudar o passado

Vida, todos sentimentos tem mudado em velocidades instantâneas...
onde está minha razão, minha crença?
a fé que dispunha em mim, em tudo que me fazia cerca.
Cadê o eu que morava aqui dentro?
Cade você... quem é você?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Seus encómios me fazem domir


E só ouvia o som do afogamento
E tudo que avistava era a borda da água,
borda essa que não alcançava
Todos berros desesperados ficavam aquém de atingir ouvidos dispostos
Palavras irresolutas, turvação das vistas
Um coração que se despedia em alto grau, de mim que cessava de vida
quando colocavas tu antes de mim.
Sempre desejando morrer sorrindo, para fingir estár em paz

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Passive aggressive bullshit

Sim , desabei em suas incitações, e em meu interior
não há forças suficientes, pois gastei todo meu vigor
em forma de perdão
O que lhe resta é
amarrar as lembranças pesarosas em sua mente
ou trasforma-las em pó solúvel

Nada mais retornara, tão menos há solução...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Amor seríceo

Minha super série contínua de instantes de anestesia,
pareço sucumbir ao som da chuva que desaba...
Apesar de encontrar vigor nessa paz,
você está bem aqui ao meu lado quebrando em miúdos meu interior,
e a despeito de tudo venho segurado o adeus que você tanto merece,
até eu cair no sono...


Os dias que não retornaram, a pessoa que eu amei.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

cade meu porto seguro?


Onde está o anjo divino que me faz sentir tão forte?

Quando a ausência se torna melhor amiga...

Hoje me senti chegando em casa,
depois de um tempo enclausurado em lugar nenhum...
A casa vazia, os móveis gélidos,
sem corpos, apenas lençois pra abraçar.
Lençois que eu deixei por limpar quando sai...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Devastante


Pergunto-me se todo azo feito foi sem razão;
quero pedurar-me mas me sinto cansado de deixar seduzir
por seus sorrisos asperos
que me deixam ferimentos tão carmesim,
e uma dor tão singular quanto as paredes cinza que me cercam.
O frio que não cessa e a voz que não sai quando grito a plenos pulmões.
Toda nublem tempestuosa ainda me pergunta por quanto tempo vou me deixar
persuadir...
Por mais quanto...

domingo, 9 de maio de 2010

watashi... ( ou um pedido a você que virou uma estrela)

Perdoe minha inércia e meus pulsos que vem chegando ao fim,
há tempos vem progredindo a vontade de dormir e o medo de acordar.
Sorrir, mover os lábios, dormir e escrever se tornaram irrealizável....
Molesta...
Desde aquele dia voei longe
dor longeva...

sábado, 8 de maio de 2010

泣ヶ原 (Nakigahara)

Existe o eu que te amou
Existe o eu que te encarou
Existe o eu que te queria
Existe o eu que te perdeu
Existe o você que me amou
Existe o você que me encarou
Existe o você que me destruiu
Existe o você que me despedaçou
Existe o você que me matou
Existe o você que me matou
Você...

sábado, 24 de abril de 2010

Subversivo


Sentando sozinho observando a estiagem, fazendo oque eu sinto por você queimar, eu vi o quanto hoje foi perfeito.
E nesse espaço de tempo sem você eu me percebi tão simples.
Uma polidez deleitosa e uma vontade de te procurar pr'a confidenciar oque senti nesses dias em que você não teve nada haver com minha vida...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dona Divergência

A meu amor que bom seria se soubesses a pungênção que sinto por fazer cessar o escrúpulo que tomavam minhas veias.
O maior mal talvez seja pensar que ainda haverá um cais no porto, pra onde eu possa voltar e desaguar todas lamúrias que possam vir me tomar.
Não me julgues e nem me dê seu penar, antes de pensar que tudo possa ser pr'um bem maior acontecer, quem sabe até para me tornar um homem sem medos sem aquela má impigem de vulnerabilidade que sempre esteve aqui e que a tempos deveria ter subtraido de mim, pois muito do meu querer ele
dissuadiu...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Tempo de caminhar!


A não muito venho pensando em que postar pra não deixar o blog em ócio, mas tem faltado ânimo... muito desassossego tem tomado meus dias, alguns acontecimentos trouxeram contigo uma dor atroz, de certa forma me tomaram como um vigor maior.
Hoje é meu tempo de caminhar, de mudar meu querer... em vida, amizades, bens e até amores...
Não vou tirar de mim a maquilagem borrada, pois não há nada que cesse a dor de um passado descomposto.
Agora é tentar tirar essa ideia néscia de querer ser o rei de ninguém, nasci pra tomar "porrada", e chega de reclamar neste momento; meus demônios não morrerão de piedade...

sexta-feira, 12 de março de 2010

"Tentei não olhar o que deixei pra trás... E decolei"



E foge o fugaz cordeiro atemorizado, do atroz lobo do receio e das divergências.
Como quem foge de chuva ou até mesmo das dividas
Mas saibam que não foge por medo... Ele foge pelo amor!
Pensando que quem sabe o tempo e a calmaria, tenham a faculdade de tornalo melhor
para ele poder corresponder de forma valida e totalmente justa a quem o ama.

um dia fizeste-nos a comparação de dois carros... enfim...
saiba que me vou como uma carro que vai para a reticfica
pois não vale-te de nada um porsh com motores falhos...

domingo, 7 de março de 2010

Se inicia a provação




Os ultimos dias não tem colaborado comigo, e muito menos eu com eles.
Tenho me ferido com facilidade e por estar tão ausente, e em abiose.
E por mudar meus quereres com velocidades instantâneas, também tenho machucado cada vez mais quem me ama...
Pelo fato de mudanças frequentes e que não cessam, resolvi criar isso como uma
"área de escape" um lugarzinho no qual minha vida poderia deixar de ser atroz...
mesmo que não tenha uma "fradaria" ou que ninguem goste, sei que é aqui que vou guardar
tudo que eu sinto como em um diario... E quem sabe lêr depois e corrigir meus feitos...
que se inicie "My bedroom diaries" -.- osisoaisa