quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Canto maniqueísta

O crepúsculo vespertino pertencem ao caçador
Àquele que se atreve cruzar a soleira da porta
O longitudinal dos sonhos, anseios e milagres vagos e sombrios
Me avisto no reflexo de teus olhos
Um astro triste no gracioso céu de zero hora
Torne livre o brilho interior que tu se transformou
Brilhe a madrugada com tua oferta solene à divindade

Me retorno à vida para declarar a sagacidade
Sou o entoar do cemitério de memórias
A vida possivelmente será uma quimera e o fim um desejo violento
Um fado final

Um universo de memórias

Um salmo a coronilha


Então se faz início uma ida repleta de traumas
De lance, a pequenina de lábios vermelhos, cai em sono profundo
Cruza a vereda sem volta
Pós fitar a escuridão, ela carregará esta marca até o fim
Mesmo que os mares astrais surjam em maré alta

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Se inicia a provação

Lord Anthony :"Tenha-me paixão tal como se em tempo algum possuísses cicatrizes
Baile o crepúsculo como se tivesses descoberto a vitória
Segure minha mão, lhe mostrarei o que a vista alcançar
Cesse luzes, serre os olhos
E sejas recebida com prazer a minha suntuosa escuridão"