Se tu estenderes tuas mãos, os astros, que dariam queda,
conservarão-se alcançáveis
As ideias quiméricas que gastei sem proveito estão a pó solúvel
Sem saber qual espaço percorrer... qual meu rumo...
Como um noctívago vou transpor ao crepúsculo em meio a esta barulhada
Em minhas vísceras já não existem mais nada
Nem os sentimentos que se molham se amparam
Me cessando de vida quando der parecer minha ruína
me toque leve com beijos doces
Porventura adormeça-me contigo em sonhos aprazíveis