Como se meus sonhos fossem uma tenda, eu viro do avesso
O padrão de felicidade se torna simples e chato novamente
Assim como o papel que apodrece e fica amarelo
Todas as minhas palavras congelam-se dentro dessa máquina
Bata
Abraçando um espaço silencioso
Batendo nas paredes inutilmente
Deixando tudo por dizer
Abraçando o campo negro do céu noturno
Viajando no infinito universo...
Bem-vindo à solidão
Na cidade deixada no canto do mar
Seu sorriso desaparece em uma sombra verde
Você só fala de arrependimentos para mim
Como othello, ao quebrar a luz
Bata
Transbordando com o desgosto de nossas fantasias
Uma inundação em minha boca, olhos e ouvidos
Os meios de comunicação são absorvidos pelo meu cérebro
Bata
Por causa da perda de gravidade
Eu percebo minha inutilidade vazia...
Bem-vindo à solidão
Solidão...