terça-feira, 13 de agosto de 2013

Me repito...



Ignorastes sem ruídos visto que desculpas lhe dava
"sonhei contigo, eu sustinha meus braços as tuas pernas como quem não lhe deixaria escapar"

Tu inclinava a cabeça ao chão, desviando de meus olhos que não dissuadiam.
Braços abraçando joelhos, como uma solução para minhas questões.

Amontoando palavras profanas é bastante simples atapetar as rachaduras, não é?

Apesar de ter conhecimento do que lhe deixa mágoas
me perco em palavras outra vez mais...
eu destruo até o motivo de tuas lágrimas

Sinto possível olhar para esse momento final do qual certa vez falaste

Aos poucos tu se dilui em teu sorriso que não muda.
Aos poucos tu me deixa e me sinto batendo em teu coração
Para...que tu não mais de ouvidos a mágoa

e tu se torne surda...

Tenho esperanças de que tu não acabe se quebrando.